Fala Candidato – Nelson Oliveira | PL | Balneário Camboriú

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Nome: Nelson Oliveira
Cidade: Balneário Camboriú
Há quanto tempo você mora na sua cidade? 29 anos
Já foi vereador(a) alguma vez? Não
Você já ocupou cargo comissionado no executivo ou na Câmara Municipal? Se sim, que ano? Trabalhei no executivo como diretor geral da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico em 2017. Permaneci no cargo até abril de 2019. Depois, até abril de 2020 fui diretor presidente da BC Investimentos.
Em quantos partidos você já foi filiado? 2

PERGUNTAS E RESPOSTAS

01 – Quais as principais bandeiras da sua campanha? 
Minhas bandeiras são o empreendedorismo, a inovação e fortalecer ainda mais o Programa Cidade Empreendedora, o qual fui coordenador e consegui com muito custo trazer o Sebrae para dentro da prefeitura. O Cidade Empreendedora abrirá um leque de serviços para o desenvolvimento econômico, para uma mudança de cultura empreendedora. Quero investir em muita inovação no legislativo, no governo, na forma de empreender. Vou trabalhar para trazer mais inovação para conectar Balneário Camboriú ao futuro.

02 – Temos hoje na Câmara Municipal 19 cadeiras (BC) e 15 cadeiras (Camboriú). Sobre este número, você acha que: 
Tem que diminuir

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03 – Você acredita que a rotatividade de nomes no parlamento é importante para a democratização de ideias? 
Acredito que o cargo eletivo de vereador não deve ser encarado como uma carreira, em que uma pessoa entra e só sai no final da sua vida profissional. Creio que no legislativo é para quem tem uma vivência e conhecimento das dores da comunidade, e mais, tem sua vida resolvida. Vejo muitas pessoas lançarem a sorte na câmara, e aí não é lugar. Lá é o espaço para que possamos contribuir com a mudança de melhorias dos serviços públicos prestados à população e lugar para reescrever as regras. Esse é o papel do legislador, e penso que não se pode brincar com uma vaga tão estratégica para o norteamento das políticas públicas de nossa cidade.

04 – A figura política, de um modo geral, está em descrédito com a população. Como você pretender, dentro do seu mandato, mudar essa realidade?
Acredito que isso se dá em função da falta de vivência e conexão dos legisladores com a população. Vivência nos dá conhecimento das dores e eu tenho falado isso às pessoas, aos comerciantes, aos empresários com quem tenho conversado. Eu sei as dores, eu conheço as dores de camelô a empresário, representei a associação, fui presidente de Lions e conheci de perto as boas causas humanitárias. Sempre no meu caminho tenho demonstrado minha gratidão por minhas raízes. No final de 2014, quando entreguei a presidência da Acibalc, aceitei o desafio de ser síndico do condomínio Camelódromo. Lá ajudei a conscientizar muitas pessoas que hoje estão engajadas, entendendo que a união traz a força e a mudança. É nessa pegada que eu quero conectar BC ao futuro. Conectando executivo, legislativo, entidades, comunidade, trazendo muita inovação ao setor público.

05 – A participação da população no dia a dia do legislativo é baixa. Vemos isso na pequena quantidade de pessoas que acompanham as sessões plenárias das Câmaras tanto presencialmente quanto pela internet. A que você atribui esse desinteresse da população e como pretende mudar isso? 
Não existe varinha mágica para resolver a falta de participação das pessoas no legislativo. Eu creio que seja necessário uma mudança de cultura, um trabalho de engajamento com as entidades representativas, muita transparência para que as pessoas confiem no sistema e em seus legisladores. Penso que a partir daí irá começar uma mudança de cultura para que as pessoas possam ter uma maior efetividade nessa participação, contribuindo na construção das leis. A exemplo do Programa de Inovação que eu coordenei em Balneário Camboriú, eu quero trazer para as discussões o maior número de entidades, as universidades, entre outras. No legislativo, sendo eleito, quero fomentar a participação da população ao modelo do conceito do Inova BC, que colocou todos os atores no meio do debate, sugerindo ideias e ajudando a melhorar nossa cidade.

06 – Qual a sua opinião sobre vereadores com mandato ativo assumirem secretarias no executivo municipal ou concorrerem a mandatos eletivos como deputado(a)?
O legislativo deve votar a favor da cidade. Já falei algumas vezes: legislador que vota contra a cidade por partidarismo ou por questões pessoais, não deve ser legislador. Ao mesmo tempo, esse legislador, se tiver competência, capacidade para medir os resultados e entregá-los ao executivo, ele pode sim usar cargo no executivo, seja de secretário, seja do que for. Só não concordo com arranjos políticos, concordo com meritocracia. Se esse vereador eleito tiver compromisso com a cidade e capacidade ele não só pode, como deve utilizar um lugar no executivo, conseguindo conectar ainda mais os dois poderes à população e às entidades. Se eu, como cidadão e representante de entidades já deixei legado, como vereador representarei a todos. E se todos me confiarem, e se isso for possível, não vejo problema nenhum contribuir, no meio do mandato, em outro cargo.

07 – Qual sua opinião sobre as chamadas “Moções” que são concedidas pelo legislativo municipal? 
Eu acredito que o tempo dos legisladores custa um valor muito alto para cada um de nós. Sendo assim, penso que a entrega de moções no horário de trabalho dos legisladores deva ser reavaliada. Não significa que não deve ser entregue, mas que precisa ser revisto e não no horário das sessões, porque custa muito caro para a população. Embora sejam justas as moções e as pessoas merecem muito mais que isso, creio que não se justifica. É preciso reavaliar.

08 – Na sua opinião, quais as principais características de um bom vereador(a)?
São alguns critérios, e o principal deles é gostar de ajudar as pessoas, gostar de desafios. Mas, sobretudo, acredito que quem se dispõe a ajudar as pessoas tem que ter a sua vida resolvida. Ou seja, sou comerciante há 29 anos, sou pai de dois filhos que já estão encaminhados, sou avô de duas netas, e sou muito feliz com a minha família. Tenho uma base que me apoia em todos os desafios e nesse momento está junto comigo. Minha vivência de 29 anos de comércio, começando como camelô, me deu experiência. Um bom vereador precisa olhar para a sociedade como um todo, olhar para as pessoas.

09 – Você acha que o vereador(a) da base do governo municipal tem o direito de indicar cargos na prefeitura? 
Eu concordo desde que os cargos de confiança sejam encarados com critérios e meritocracia, e que sejam mensurados os resultados, com qualificação. Dessa forma, não vejo problema nenhum, até porque, quando se chega a um cargo eletivo, você já deve ter as pessoas de confiança, que trabalham contigo e construíram essa caminhada juntos. Com objetivos e foco podemos buscar resultados efetivos para a melhoria do sistema.

10 – Explique para o eleitor: O que faz de você uma boa opção para o Legislativo Municipal? 
Eu costumo dizer que conheço todas as dores para tratar dos meus semelhantes, que são os empresários, empreendedores e comerciantes. É com esses critérios e vivência que coloco meu nome à disposição e estou pronto para contribuir, depois de ter sido camelô, empresário, presidente da Associação Empresarial, conhecedor das boas causas na nossa cidade, presidente de Lions, fundador do Núcleo de Tecnologia em nossa cidade, e ajudar a fundar o polo de tecnologia da região. E mais recentemente passando pelo executivo, tive a grata satisfação de trabalhar o desenvolvimento econômico, de trazer o Sebrae para fazer uma transformação atendendo ao pequeno negócio e acolhendo o Microempreendedor Individual (MEI). Isso me deu sensibilidade para saber onde o calo aperta nos trabalhadores. Me sinto preparado para isso e quero representá-lo na Câmara de Vereadores.

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